Sobre o livro:
O tempo morde tanto ou mais que a loucura nos contos breves e cortantes de Nara Vidal. A decrepitude está à espreita em cada esquina, Em cada casamento acomodado, em cada frustração ou tédio. Intituladas com nomes de mulheres, as pequenas fábulas são humanas, de tão cruéis. O que é ser “humano”, afinal, parece perguntar-se Nara a cada parágrafo. O que fazemos aqui? Existimos apenas para a reprodução e depois morrermos, insatisfeitos com a vida, como a mariposa Atlas no conto final, Íris?
O amor, neste livro duro, mas saborosíssimo, só vinga quando impossível, ou quando a morte o arrebata.
E aí só resta atear fogo às vestes com uma garrafa de rum e uma prosaica caixa de fósforos.
Daniel Benevides
O amor, neste livro duro, mas saborosíssimo, só vinga quando impossível, ou quando a morte o arrebata.
E aí só resta atear fogo às vestes com uma garrafa de rum e uma prosaica caixa de fósforos.
Daniel Benevides
Sobre a autoraNara é mineira de Guarani.
Formada em Letras pela UFRJ, tem um mestrado em Artes pela London Metropolitan University. Fora do Brasil desde 2001, Nara morou na Itália e em Londres de onde sempre escreveu para jornais e revistas sobre assuntos diversos. É autora de vários infantojuvenis e ganhadora do prêmio Brazilian Press Awards em 2013 e 2014 pelo seu destaque em Literatura. Nara foi também ganhadora do prêmio Maximiano Campos na categoria "contos" em 2014. Mora na Inglaterra com o marido e filhos. |